O Autor e o Projeto

O Autor do Projeto

“O que queres ser quando fores grande?”

“O que queres ser quando fores grande?” Talvez seja uma forma estranha de começar, talvez apenas diferente. Mas a resposta “violinista, médico cientista e homem do lixo” é mais diferente. Chamo-me Gonçalo Monteiro e eram estas as minhas profissões de sonho.

Perguntavam-me frequentemente porque queria ser “homem do lixo”. Sempre vi esses profissionais como Super-Heróis: o facto de manterem as ruas (que todos usamos) sempre limpas, apanharem o lixo do chão e garantirem as condições de higiene fazendo aquilo que ninguém gosta de fazer, significava e significa muito para mim. 

Acabei por alterar o meu rumo e seguir Finanças, e futuramente Gestão, mas o meu objetivo mantém-se: mudar o Mundo para um lugar melhor. Desejo, acima de tudo, inspirar e motivar as pessoas para uma mudança positiva e sustentável. Considero-me um homem do Mundo, com a paixão antiga e vontade incessante de explorar novas culturas, países, pessoas e realidades. As minhas melhores experiências foram no exterior: um mês intensivo em Paris, um semestre a estudar no Canadá, quatro meses a trabalhar nos Países Baixos e voluntariado no Kruger National Park.

Quem me rodeia considera que a criatividade é uma das minhas maiores qualidades, ao lado da minha resiliência e perseverança. Como todos, reconheço também os meus pontos fracos: creio ser muito autocrítico, negativo e, por vezes, ingénuo.

Nasci a 8 de fevereiro de 2002, adoro desporto (corro dia sim, dia não) e toco violino há 20 anos. Este sou eu, resumido em poucas palavras. 

Alguma Curiosidades

  • Por mais estranho que pareça, não gosto de pizza. Também não vou muito à bola com café,…
  • A minha primeira viagem foi com 4 anos à Noruega (Oslo), com o grupo de violino
  • No total, já visitei 15 países
  • Representei o Sporting como triatleta federado, mas sou e sempre fui ferrenho pelo Benfica
  • O destino que mais me impressionou foi o Havaí, e o país que mais me tocou a África do Sul
  • Os meus músicos preferidos são o Eminem e o NF
  • Paris é a cidade que mais gostei de viver
  • A primeira vez que vi neve foi com 20 anos, no Canadá

O Projeto

O Nome

Uma vez, um professor no Canadá disse-me: “Tudo o que fazemos é para nós mesmos, o Homem é um ser egoísta”. Talvez esteja correto, talvez não… no fim, o que interessa é se aquilo que fizemos foi bom, para nós e acima de tudo para Todos. Por isso, o meu projeto pretende falar em nome de Todos. Mas quero também que vocês, eles ou tu o façam.

Portanto, Falo para Todos, Fá-lo para Todos e, fundamentalmente, PA-LO Por Todos!

Porquê os PALOP?

Há muito que sonho fazer algo, criando um impacto positivo no Mundo. Uma noite, acordei a meio de um sonho. Nesse sonho, estava perdido em Angola à procura de um autocarro. Pensei “Porquê Angola?”. Abriu-se uma luz e tudo começou a fluir naturalmente. Era isso: queria fazer algo que me tocasse pessoalmente, queria ir às minhas raízes, à minha história e concretizar o meu propósito nesses países aos quais estou ligado.

A minha avó materna nasceu em Angola, o meu pai e a minha avó paterna nasceram em Cabo Verde, o meu avô passou tempos difíceis na Guerra Colonial, em Angola e Moçambique, e trabalhou na Guiné-Bissau. Comecei a encontrar um elo de ligação entre todos estes sítios, sentimentos e histórias de família e cheguei aos PALOP. Faz todo o sentido, visitar e criar um impacto nestes países, onde tenho um passado mas onde nunca fui e onde nunca consegui, até hoje, fazer alguma diferença.

Os países em que a minha família nasceu e também sofreu. Temos a língua em comum e também um passado que se cruza com o nosso: turbulento por vezes, sofrido muitas vezes, mas também de interajuda e uma ligação profunda.

Ao escolher estes países, não estarei apenas a recordar os passos da minha família. Estarei a reconhecer as suas Lutas e a honrar a sua história. Quero aprender com Todos, experimentar a cultura e compreender a realidade de Todos, ouvir e partilhar histórias com Todos, conectar-me com os meus antepassados e, sobretudo, deixar um impacto positivo que se mantenha, de alguma forma, para lá da minha passagem.

Quero voltar ao passado dos meus antepassados, viver o presente e deixar um futuro nestes países. Será aqui, portanto, que quero pôr em prática o meu projeto.

Os PALOP significarão não só Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, mas também: Preparação-Arte-Luta-Oceano-Poluição.

Porquê Agora?

Depois de várias aventuras, decidi que quero continuar a explorar o Mundo, agora de uma maneira diferente. Não apenas a estudar ou a passear, mas principalmente a impactar. Sinto que me falta algo: conhecer mais e melhor esse Mundo. Assim, quero que esta seja a ponta de inspiração para os tempos vindouros. 
 
Quero aprender mais sobre as pessoas: aquilo que as agita e incomoda, como são, que tipo de apoios precisam e para que os precisam, o que lhes falta ou o que está a mais, o que mais temem e quais as suas esperanças, ambições e vontades. Aprenderei tudo isto com a certeza de que será usado no meu futuro pessoal e profissional, e ainda num futuro comum, que pertence a Todos. Penso neste Projeto como seis meses de aprendizagem, ensino e muito trabalho. Sei que é o que me falta para transformar as minhas ideias em ações. Este é o momento ideal para realizar o PA-LO Por Todos!.